Reflexões em torno da comunicação, nas suas mais variadas formas, e não só. Um exercício de cidadania. Por uma jornalista, que será sempre a culpada. Pelo menos por aqui...
domingo, 9 de dezembro de 2007
Televisão «contribui para a destruição da infância»
Director pedagógico do “Público na Escola” em lançamento de livro infanto-juvenil
O director pedagógico do projecto “Público na Escola” aproveitou ontem a apresentação do livro infanto-juvenil “Boa noite, Mariana”, da autoria de Salvador Sousa e Mariana Sousa, com ilustrações de Arlindo Fagundes, para alertar para os perigos que a televisão apresenta para a infância.
Segundo a edição de hoje do Diário do Minho, Eduardo Jorge Madureira Lopes sublinhou que diversos estudiosos dos efeitos da televisão consideram que esta «contribui para a destruição da infância, ao fornecer informação não tratada nem adaptada à idade de cada um». Em causa estão «conteúdos sem qualquer espécie de filtragem e por vezes impróprios para a idade das crianças».
O professor defendeu, de acordo com a mesma fonte, «a necessidade de valorizar cada vez mais a leitura face à enxurrada de conteúdos que são continuamente transmitidos pelos “mass media”, com destaque para a televisão». Em seu entender,«a leitura permite seleccionar a informação ou histórias adequadas para cada idade, ajudando, assim, a preservar a infância».
Este alerta para a questão da televisão e da infância é particularmente pertinente numa altura em que se prepara um novo contrato de concessão de serviço público de televisão e a proposta apresenta algumas lacunas, como foi salientado pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho.
Sobre esta matéria é obrigatório acompanhar o trabalho da investigadora Sara Pereira, nomeadamente através da leitura das obras “Por Detrás do Ecrã - Televisão para Crianças em Portugal” e “A Minha TV é um Mundo – Programação para Crianças na Era do Ecrã Global”.
A ler nas páginas 5 e 17 do Diário do Minho de hoje
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