A Universidade do Minho é o foco preferencial da atenção do ComUM. Em Outubro passado, aquando da reestruturação do projecto, a universidade e a região foram os objectivos definidos como prioritários. «Sempre se quis que a UM fosse o nosso espaço, mas tem havido alguma dificuldade em conseguir extrair dela todo o potencial informativo que tem, talvez por falta de recursos humanos, de tempo ou de vontade», afirma.
«O ComUM começou devido à muita vontade de trabalhar de alguns dos seus elementos iniciais. No entanto, não soube, ao longo de muitos meses, centrar-se unicamente na UM e, eventualmente, na região. Lembro-me de olhar para as estatísticas e de ver que apenas mais ou menos 10 por cento das notícias eram sobre a UM. Isso é, manifestamente, muito pouco», explica.
Os alunos são o principal público-alvo, embora o projecto tenha sido «romanticamente» idealizado como um «jornal de informação da UM». «São os alunos quem mais queremos “iniciar” no conhecimento sobre a UM e a região. São os professores aqueles que queremos trazer ao debate sobre os grandes temas, sobretudo académicos, porque também são eles quem delibera», declara.
Os docentes não têm, no entanto, qualquer interferência neste projecto. Ele é inteiramente dirigido por alunos, sendo por isso diferente de alguns exemplos de jornalismo universitário que existem no país. «É isso o que nos distingue deles. Essa é uma das marcas que queremos manter, sem desprimor para com os docentes do nosso curso, que certamente trariam um enorme acréscimo de qualidade ao jornal. Acreditamos, contudo, que se cresce mais avançando pelo próprio pé e caindo sozinhos», justifica.
Quando questionado sobre o que é que move esta equipa, o director diz que «não é certamente dinheiro», pois «esse esvai-se». «É muita vontade de aprender, um bom espírito de equipa – cada vez mais fortalecido –, mas sobretudo a vontade de mostrar a toda a UM que por cá se pratica bom jornalismo», revela.
16/12/2007 (data de publicação)
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