Reflexões em torno da comunicação, nas suas mais variadas formas, e não só. Um exercício de cidadania. Por uma jornalista, que será sempre a culpada. Pelo menos por aqui...
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
A acompanhar
No próximo sábado, dia 1 de Dezembro, às 21h30, a Casa Medieval da Praça de S. Tiago, sede do Gabinete de Imprensa de Guimarães, recebe um encontro para discutir os cinco projectos para a cidade apresentados pela autarquia vimaranense.
Esta reunião tem a particularidade de ser promovida pela comunidade local de bloggers, estando a ser divulgada no Colina Sagrada, de Samuel Silva, Mater Matuta, de Tiago Laranjeiro, e Ócio, de Cláudio Rodrigues.
O debate surge na sequência da troca de ideias que tem acontecido na blogosfera sobre os projectos para Guimarães e concretiza, certamente, a vontade de «crescimento e fortalecimento da influência da blogosfera minhota, do seu espaço de acção e do seu alcance político» manifestada, em Julho, no 1.o Encontro de Bloggers e Leitores de Blogues do Minho.
Os blogues assumem-se, assim, como elementos importantes no debate acerca da polis, mostrando que nem todos são registos diários de futilidades ou repositórios de poemas de má qualidade apenas actualizados ao sabor do fluxo da inspiração.
Em Braga, a discussão é bem mais pobre, destacando-se o Avenida Central, de Pedro Morgado. O clima poderá, no entanto, aquecer com a criação do blogue do Gabinete de Comunicação da Câmara. O líder da oposição, Ricardo Rio, já andava pela blogosfera, com o Braga 2009.
O interesse deste debate dependerá, em grande medida, do teor dos posts, nomeadamente se são ou não a mera transposição de comunicados, mas também da filosofia que vier a ser seguida em relação aos comentários. Como nota Luís Santos,
no Atrium, a moderação de comentários é uma questão recorrente, para a qual não há uma resposta consensual. Certo é que esta matéria promete ter desenvolvimentos, depois do anúncio de que a Entidade Reguladora da Comunicação se considera competente para acompanhar e avaliar sítios que apresentem «conteúdos sujeitos a tratamento editorial e organizados como um todo coerente» (a este propósito ler “A ERC e a net”, no Jornalismo e Comunicação).
26/11/2007
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