O título “Braga: esfaqueamento mortal adiado para 13 Novembro” [Via Avenida Central] é da mesma “escola” do que diz que o “Assassínio de ex-autarca vai ser repetido“. Esta é uma estirpe ligeiramente diferente daquela que frequentemente nos dá conta de homens e mulheres que “aparecem mortos”. Igualmente mau é quando se “acorda morto”, como alguém disse recentemente em declarações à comunicação social.
Em relação a casos de homicídio, há alguns clássicos, tais como “Parece que ela foi morta pelo seu assassino”, “A vítima foi estrangulada a golpes de facão” ou “À chegada da polícia, o cadáver encontrava-se rigorosamente imóvel”.
A combinação de algumas “pérolas básicas” é praticamente infinita e está constantemente a ser exercitada. Os erros dos jornalistas até já têm direito a apresentações Powerpoint a circular pelos e-mails, rubricas específicas nos blogues e um espaço em crescimento no YouTube. Algumas gralhas já fazem parte do anedotário nacional. Afinal, todos os dias há novos carregamentos de matéria-prima…. Mas quem nunca errou que dê a primeira facada…
Publicado no Trio de Rachar, 17 de Setembro de 2008
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