Uma estudante de jornalismo questionava-se, há algumas semanas, se deveria identificar os menores deficientes sobre os quais estava a fazer uma reportagem, mesmo depois de ter obtido a autorização dos pais.
Infelizmente a preocupação com a protecção da imagem das crianças não passa pela cabeça de muitos jornalistas, alguns até com largos anos de exercício profissional. Basta dar uma vista de olhos às bancas de revistas e jornais para constatar esta realidade.
Isabel Stilwell reflecte no Destak sobre um caso que a deixou em estado de choque: «Uma coisa é a “silly season”, em que se vão buscar umas parvoíces para encher as páginas. Outra é a maldade, o terrorismo psicológico e o abuso dos direitos das crianças».
Esta é uma questão demasiado séria para continuar a ser negligenciada, seja ou não “silly season”.
Publicado no Trio de Rachar, 15 de Julho de 2008
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