Reflexões em torno da comunicação, nas suas mais variadas formas, e não só. Um exercício de cidadania. Por uma jornalista, que será sempre a culpada. Pelo menos por aqui...
sexta-feira, 28 de março de 2008
É obrigatório?!
Hoje recebi uma carta de uma instituição bancária com a qual nunca tive a mais remota ligação a propor-me a adesão a um cartão de crédito. Como brinde, prometem-me um livro de decoração, de «104 páginas com fotografias originais para adaptar» ao meu gosto pessoal.
Minutos depois, um SMS de outro remetente propunha-me mais um cartão de crédito, dizendo que se eu aderisse ficava habilitada «ao sorteio de 20 pacotes UEFA Euro 2008, Portugal-Suíça».
Não vou responder. Tal como não respondi quando me mandaram para casa um cartão já pronto, sem que o tivesse solicitado. Mantive-me calada até que a entidade emissora me disse que, se não me desse muito trabalho, já que não tencionava aderir, podia entregar o cartão que eu nunca tinha pedido num balcão.
Tentei manter a diplomacia, à semelhança do que fizera quando me ligaram para o telemóvel:
- D. Luísa, estou a telefonar-lhe do banco X porque temos um novo produto que corresponde ao seu perfil. Podemos fazer-lhe umas perguntinhas?
- Sim.
- Tem cartão de crédito?
- Não.
- Já teve cartão de crédito?
- Não.
- Pretende ter cartão de crédito?
- Não.
- Está interessada em ter o cartão de crédito Y?
- Não. Como acho que já deve ter percebido, afinal o meu perfil não se adequa ao vosso novo produto. Lamento....
Será que alguém é capaz de me dizer se há alguma legislação que me obrigue a ter cartão de crédito? É que eu começo a suspeitar que há!
Actualização: Hoje, dia 31, chegou outra carta. Mais uma proposta de adesão a um cartão, pois claro.
[Imagem retirada daqui]
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