«A educação e a consciencialização são elementos-chave para ajudar os utilizadores e, principalmente, os pais de jovens utilizadores, a protegerem-se on-line e a tirarem o máximo partido da Internet».
Esta afirmação é de Jorge Duque, o inspector-chefe da Secção Central de Investigação de Alta Tecnologia da Polícia Judiciária, e pode ser encontrada na edição de Janeiro do Boletim Público na Escola, subordinada à temática “Uma Internet mais segura”.
Este alerta poderá ser uma das mensagens a reter hoje, Dia por uma Internet mais Segura. A data é assinalada com diversas iniciativas em Portugal e por toda a Europa.
Jorge Duque defende que «é necessário, à semelhança do Reino Unido ou do Canadá, criar associações que englobem vários parceiros da sociedade como os prestadores de serviços de Internet, escolas, associações de pais, de professores e polícias, para que sejam conhecidos os novos problemas e se possa actuar de forma preventiva».
No texto publicado no Boletim Público na Escola, inspector-chefe argumenta que, «se em tempos a droga estava na rua, ela hoje passa a estar em casa, dissimulada de outro modo, na forma de um computador que, quando ligado ao mundo exterior, contém todos os perigos de uma saída à rua sem recomendações ou controle por parte de quem tem o dever de educar».
Em seu entender, «o perigo de cometer um crime em casa começa, porventura, a ser maior do que na rua, na medida em que, ao estar a coberto do domicílio na posse de uma “arma” tecnológica como o computador, se pode praticar um crime em qualquer local do globo, bastando que haja do outro lado outro computador».
Mais informação sobre estas questões aqui.
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