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A preocupação com este fenómeno levou já à aprovação, numa Reunião Geral de Alunos Extraordinária, de uma moção que reclama mais condições de segurança na envolvente daquele pólo da Universidade do Minho (UM).
Segundo dados vindos a público na comunicação social, terão sido registados 20 casos de assaltos a alunos perto das instalações universitárias, tendo dois deles resultado em hospitalizações.
Uma reacção inicial branda ao problema e a persistência dos assaltos, que ocorrem mesmo durante o dia, levou à criação de um sentimento de insegurança entre a comunidade académica, que é sempre difícil de combater.
Os criminosos ganham esta guerra quando conseguem fazer com que as pessoas alterem as suas rotinas diárias devido ao medo que sentem dos assaltos, o que já está a acontecer.
Não é admissível que os assaltantes consigam impunemente levar a melhor, instalando um sentimento de insegurança, que pode alastrar a outros pontos da cidade. Importa, portanto, encontrar soluções duradouras para este problema, sob pena de se começarem a pensar em soluções mais radicais.
Para além do alerta para a questão da falta de segurança em Gualtar, este Enterro da Gata será também mais um teste à responsabilidade da comunidade académica em matéria de comportamento na estrada. A sinistralidade rodoviária é uma questão demasiado séria para ser encarada de ânimo leve.
Como foi referido na conferência de imprensa de apresentação do cartaz da semana académica, ainda há quem «teimosamente» leve o carro para o "Gatódromo" e depois conduza alcoolizado, apesar de haver transportes gratuitos disponibilizados pela AAUM.
Segundo o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, «um em cada três condutores que morrem vítimas de acidentes de viação têm excesso de álcool e um em cada quatro condutores autopsiados têm mais de 1,2 gramas de álcool por litro de sangue». Numa semana de festa, faz todo o sentido o velho slogan "se conduzir, não beba". Para que a festa possa continuar...
[Publicado no Diário do Minho, 5 de Maiol de 2010]
1 comentário:
Realmente, como as coisas mudaram para pior! Quando aí estava, andávamos perfeitamente a altas horas da manhã e nada nos acontecia!
Bjs saudosos desses tempos,
Madalena
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