Reflexões em torno da comunicação, nas suas mais variadas formas, e não só. Um exercício de cidadania. Por uma jornalista, que será sempre a culpada. Pelo menos por aqui...
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
«Como é que alguém tão popular pode ser tão impopular?»
Um lustre feito de tampões, baptizado de “A Noiva”, de 2001, é provavelmente a peça mais conhecida de Joana Vasconcelos.
A artista que dá a cara na campanha “Europe's West Coast”, com inúmeras apresentações no estrangeiro e com iniciativas mediáticas como as intervenções na Torre de Belém e na Ponte D. Luís I – apesar disso ou justamente por causa disso –, não parece ter convencido a crítica.
Um artigo de Kathleen Gomes, publicado no Ípsilon (Público), de 8 de Agosto, procura resumir as reacções que a controversa artista provoca: «Não é preciso conhecer Duchamp para reconhecer Joana Vasconcelos: as obras dela dirigem-se a todos, ao cidadão anónimo e ao público informado. Mas procurar interlocutores – críticos, comissários, directores de museu – que falem dela é esbarrar num muro de silêncio. Como é que alguém tão popular pode ser tão impopular?». Curiosamente, ou talvez não, a mesma publicação inclui um "comentário" demolidor de Óscar Faria.
A peça “Carmen Miranda”, um mediático sapato de mulher com tamanho gigante, feito de tachos e panelas em aço inox, faz parte da exposição “Shapping a Space II”, da Galeria Mário Sequeira, em Braga.
Foto Galeria Mário Sequeira
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