segunda-feira, 30 de junho de 2008

Diálogos


Ouvi um homem a vociferar alto e bom som contra os imigrantes. Estávamos num restaurante chinês. Lembrei-me das palavras da professora Rosa Cabecinhas na conferência "Comunicação intercultural – perspectivas, dilemas e desafios", que decorreu na Universidade do Minho:

«Por vezes, as pessoas encaram a diversidade como algo meramente folclórico, colorido, mas não consideram as potencialidades da diversidade para a nossa própria evolução como sociedade. Todos acham muito bem e ficamos todos muito contentes por ter em Braga restaurantes chineses ou indianos; gostamos muito de poder ouvir música ao vivo brasileira, cabo-verdiana e angolana; gostamos de praticar capoeira, dançar cu-duro, etc... Mas bem mais difícil é o dialogo no dia-a-dia com outras mentalidades, com outras religiões, com outros valores e estilos de vida».

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